domingo, 27 de novembro de 2011

PAZ, COMPROMISSO DE TODOS!


Em família, apoiamos a Caminhada.

A caminhada pela Paz, realizada há poucos dias, continua oferecendo oportunidade para reflexões. A mobilização das pessoas em torno de um ideal comum numa noite fria, atípica para este período do ano, atingiu o objetivo de mexer com a indiferença, ao ressaltar a necessidade de envolvimento de todos na construção de um novo modelo de convívio social.
Normalmente, ficamos alarmados quando acontecem fatos trágicos patrocinados por ações criminosas. O assunto ganha amplo espaço na mídia. Por alguns dias, só se fala no caso. Depois, os compromissos da vida apresentam outros temas até que a momentânea paz social seja substituída pelo pânico causado pela repercussão de mais um crime.
Quando a violência atinge níveis insuportáveis para os padrões da sociedade civilizada, a opinião pública força os legisladores a agir, reformulando a legislação com a previsão de penas mais severas. Naquele momento, divulga-se a solução para se pavimentar o caminho da paz. Entretanto, mais à frente, a ordem pública estabelecida é desafiada por novas investidas da criminalidade. Outra lei entra em discussão. Assim, de capítulo em capítulo, prossegue o infindável enredo dos mocinhos e bandidos, destes tempos modernos!
Jovens em busca da Paz.
Enquanto isso a população suporta as conseqüências das precárias condições de segurança pública. Até pouco tempo, essa realidade não fazia parte dos nossos temores. Afinal, vivíamos numa cidade pequena, tranqüila e pacífica. Agora, sair de casa tornou-se uma medida de muitas preocupações e cuidados. Mesmo no próprio lar ninguém se sente seguro por completo. Assaltos, vandalismos, roubos e outras tantas ameaças não permitem mais o natural alinhamento da vida no mesmo compasso da tranquilidade.
A comunidade se mobiliza.
Dessa maneira, a proposta de juntos buscarmos a paz, que garantiu a convivência harmoniosa de muitas gerações, deve ser uma constante prioridade. A violência presente no cotidiano não pode continuar sendo tratada como algo distante das nossas responsabilidades. Os programas destinados à melhoria da segurança pública e a atuação das três esferas governamentais não conseguirão por si garantir o triunfo da paz, a menos que cultivemos novos valores sociais, morais e espirituais para pautar a vida em sociedade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário