sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO!

                    A todos os que carinhosamente visitam ou acompanham o blog um grande abraço, com votos de que 2012 traga muita paz, amor e felicidade.

               No Ano Novo, nossa caminhada prossegue. Vamos continuar juntos, partilhando nossos projetos e nossos sonhos, seguindo na direção que nos levará à conquista de mais desenvolvimento e de mais progresso para o nosso município.

               Feliz ano novo, pleno de muitas realizações a todos!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

FESTA PARA O MENINO JESUS.

                              Há mais de trinta anos, Seu Alcindo, Dona Lurdes e família reúnem em sua casa os familiares, vizinhos e amigos para celebrar a Reza em louvor ao Menino Jesus. O encontro, inicialmente, era realizado no dia de Natal. De uns tempos para cá, passou a acontecer no dia 24 de dezembro.

                   Neste ano, a celebração foi marcada pela chuva intensa que se abateu na região de Faxinal dos Coutos e, em especial, na localidade dos Camilos, onde residem os anfitriões. Mesmo assim, o evento religioso e cultural atraiu um público bastante numeroso.

                  No meio da tarde, a mesa foi servida. Entre os tradicionais bolinhos e quitutes saborosos, o povo se confraternizou, contou causos, avaliou mais um ano de sonhos e de lutas.

                  Em meio à festa, a diversão prosseguiu nas rodadas de truco, cacheta ou nas rodas de conversas animadas.

                 No final da tarde, às seis horas, com chuva, lama e tudo o mais, as rezas e os cantos deram  início ao momento religioso mais aguardado: a procissão do Mastro, a encargo dos homens, enquanto as mulheres seguiam levando a bandeira do Menino Jesus.

                 Parabéns aos organizadores da Reza por manter viva uma tradição que relembra a trajetória de muitas gerações, ao mesmo tempo que cultiva a fé, a união entre as famílias e o respeito aos valores religiosos.

Ao centro, ladeado pelos amigos, Seu Alcindo (da Lurde) acolhe carinhosamente os visitantes.
O povo reunido para se confraternizar e elevar preces natalinas.
Os homens seguem em procissão carregando o mastro, seguidos pelas mulheres.
Dona Lurdes lidera a prossição feminina, carregando a bandeira do Menino Jesus.
A bandeira é afixada ao mastro.
Por fim, a bandeira é erguida, renovando a fé na Boa Nova trazida pelo Menino Jesus.

JANTAR NA CAPELA DO GUARAPUAVINHA.

                    Motivados pelo espírito natalino, os membros do Conselho da Capela Santo Antonio - Guarapuavinha, sob a presidencia do Seu Lauro xalico, realizaram um jantar de confraternização com os festeiros e as pessoas da comunidade que ajudaram na Festa do dia 11/12.

                   Foi um encontro de muita alegria, amizade, comemoração e celebração pelos bons resultados obtidos.

                  O Conselho aproveitou para agradecer a todos que colaboraram, fazendo votos que as bênçãos de Deus tragam muita paz, saúde e felicidade a todos.

Para começar, uma trucada, sem facãozaço, é claro!

Churrasco, mandioca e outros produtos da terra fizeram a mesa farta.

O nosso amigo Lauro Veiga deu conta do apetitoso churrasco.

O jantar seguiu animado.

Seu Xalico, Luiz, Davi e Zumilo deram uma forcinha para a dupla Aldo e João Pires.


domingo, 25 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL!

ENCONTRO VERDADEIRO

Fonte: imagesCA1ZYGM3
                        A brisa natalina anuncia a chegada de um tempo especial. Novo brilho resplandece nos horizontes das esperanças humanas para iluminar todos os sonhos e projetos de vida. Momento de paz, de alegria, de confraternização, de encontro com Deus feito homem, de abraçar os irmãos, de dar as mãos numa gigantesca ciranda de felicidade, para celebrar o resgate das trevas simbolizado no Sagrado Nascimento de Belém.
Entretanto, em nossos dias o Natal em quase nada lembra a grande celebração da Boa Nova. Na maior parte, limita-se aos festejos, às compras, às trocas de presentes, tudo acompanhado de muita comida e bebida. Geralmente o barulho e a conversa desenfreada tomam conta dos encontros, contagiando os ambientes sem deixar o mínimo de espaço para a reflexão sobre a mensagem do principal personagem da festa.
Esse comportamento está muito associado ao pensamento publicado recentemente numa rede social: “no fim de ano todos esperam pela chegada daquele que vem para pagar as nossas dívidas, aliviar o sofrimento e trazer a salvação: o décimo terceiro”. Ao comentar essa afirmação, o colunista da Gazeta do Povo, Franco Iacomini, questiona: “Será que o Natal moderno se resume mesmo a estes três cês: canseira, consumo e comida?”.
 A melhor resposta desafia a preocupação com o aspecto social, com o consumo acelerado e com a vontade de extravasar de qualquer jeito os sofrimentos acumulados durante o ano. Por isso, o Natal passa sem deixar marcas de mudanças. No fim da festa, fica muito pouco de significativo. Depois do sono e, em muitos casos, da embriaguês profunda, arrasta-se em direção ao novo ciclo de meses, marcados por lutas para conseguir mais, para gastar mais e desfilar mais prosperidades nas últimas semanas do ano.
 O Natal enquanto evento maior do calendário cristão vai muito além. Todavia, ninguém precisa se enclausurar ou realizar maratonas espirituais para se apossar do verdadeiro sentido natalino. Um pouco de equilíbrio, de harmonia e de recolhimento interior é suficiente para transformar a festa num verdadeiro encontro com Deus, com os familiares e os amigos, e, sobretudo, consigo mesmo.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

ANIVERSÁRIO EM FAMÍLIA.

No últimos sábado, 17/12, Seu Silvio Milos e Dona Oliria reuniram os familiares e amigos, na Comunidade de Mato Queimado, numa grande confraternização para comemorar o aniversário dos dois. Também na oportunidade foi festejado o aniversário do filho José Inácio, que completa nova idade no dia 25/12, na mesma data do Menino-Deus.

A festa foi muito animada. A começar pela Missa, celebrada em ação de graças pelos aniversariantes e por seus familiares. Não faltou o bom churrasco para acompanhar o delicioso jantar.

Depois dos aniversariantes cortarem o bolo, as mesas foram arrastadas e começou o fandango, ao som bem campeiro e espontâneo do talento pinhãoense, conduzido pelos gaiteiros Basto e Péricles (Péke). No vocal, o Chico Vargas aguentou o repuxo, na companhia de um coro de amigos prá lá de afinados!

Resultado: muita festa, dança, alegria, confraternização, embalando carinhosamente a amizade do Seu Silvio Milos e família, na bela recepção que realizaram a todos os presentes.

Parabéns ao Seu Silvio, à Dona Oliria e ao José Inácio. Que Deus os ilumine com as mais preciosas bençãos celestiais e nos conceda a graça de fortalecermos sempre mais os laços da nossa amizade.

Na sequencia, acompanhe alguns flashes.

Seu Silvio, Dona Olíria, José Inácio e familiares recebem os parabéns.

Os aniversariantes acompanhados do Niltom (Capelão) e dos amigos Luis Antonio, Paulo Basilio.

Basto, Péke e Chico Vargas no comando da música.

Cirene, Pedro Basilio, Edite, Profª Teresa e esposo, entre os muitos amigos que compareceram.

Luis, Tutu e o casal anfitrião, tendo ao fundo o animado salão.

domingo, 18 de dezembro de 2011

NAQUELES DIAS!


Fonte: cidadao.pr.gov.br

A comemoração dos 47 anos de emancipação política do município oportuniza uma nova espiada nos corredores da nossa História. Ao relembrar os caminhos difíceis, aumentam as possibilidades de compreensão da realidade, a fim de se projetar o futuro com maior brilho, paz e convivência harmônica.
De certa forma, os tempos antigos convivem conosco. É impossível encontrar os conhecidos numa festa, numa boa roda de chimarrão, nas esquinas da cidade ou nas encruzilhadas do interior, sem dar espaço para a memória apresentar seus causos, comentar as mudanças tanto em termos de ocupação territorial quanto no estilo de vida.
Dia desses, um grande amigo, de tradicional família pinhãoense, relatava os modos daqueles dias sem muita restrição legal para o porte de armas. Era comum o sujeito sair de casa bem prevenido. O “Trinta e Oito” marcou tantas gerações, assim como os pinheirais povoaram nosso chão! Inúmeras desavenças foram “resolvidas” na bala. Sem tocar nos conflitos por interesses comerciais, agrários e outros casos de disputas pessoais ou familiares. Em vários lares, ainda encontram-se dolorosas cicatrizes dos muitos desaforos não levados para casa.
Entretanto, na maioria das vezes, o armamento era usado para a defesa pessoal. Para se deslocar do interior, era preciso atravessar matagais e capoieras. Havia o risco de assaltos ou de ataques de animais ferozes. Por isso, o povo vinha fazer suas “lidas”, na vila, bem preparado. Esse pessoal, inclusive, chegou a evitar um assalto no antigo Banco Bamerindus. Os ladrões estavam nas proximidades. Quando chegaram na lanchonete ao lado e viram toda aquela turma exibindo vigoroso armamento, desistiram dos planos. Acabaram praticando o assalto na cidade de Mangueirinha.
Apesar dos contratempos e das peleias, as pessoas viviam bem. O povo pinhãoense sempre foi ordeiro e trabalhador. A maneira truculenta de acertar as contas precisa ser entendida como um comportamento até certo ponto natural naquele contexto histórico. O importante é destacar a superação e o esforço das sucessivas gerações para construir nova ordem, fundada no diálogo e na solução pacífica dos conflitos, tal qual vivemos e buscamos aperfeiçoar em nossos dias.

domingo, 11 de dezembro de 2011

INSUBSTITUÍVEL PAIXÃO!

Fonte: zelmar.blogspot.com
                     A última rodada do Brasileirão incendiou o domingo em todos os cantos do país. As mais eletrizantes emoções conduziram as gigantescas torcidas. Parabéns para os corintianos! Depois da ferrenha disputa esticada até os infindáveis minutos do segundo tempo, o grito de campeão articulado por eles foi merecido pelo desempenho no decorrer do campeonato. Destaque para o acaso: enquanto o time conquistava o título nacional, Sócrates, uns dos mais notáveis jogadores da trajetória corintiana, era convocado para jogar nos gramados da eternidade. Coisas da vida e do futebol!                  
Fonte: imagesCAHV7J9M
                    Do outro lado, não faltaram comentários, justificativas e desculpas dos menos agraciados pela vitória. Mesmo com a impossibilidade de mais de um time conquistar o título, os torcedores seguem o campeonato de mãos dadas com a esperança para ver a equipe campeã ou bem próxima do topo. Quando as chances matemáticas inviabilizam o primeiro lugar, ainda resta a torcida pela classificação para a Libertadores. Se a vaga nesse seleto grupo escapou, a briga volta-se para a disputa da Sul-Americana. Desse ponto em diante, já não se pensa em disputa internacional no outro ano, além da desgastante luta para permanecer na Série A.
Todas essas variáveis transformam o futebol na insubstituível paixão brasileira. Mesmo quem não gosta, partilha de maneira involuntária, aqui ou ali, alguns momentos de análises dos lances da última rodada, do desempenho desta ou daquela equipe. Nessas horas, a rivalidade inspira críticas, risadas e muita chacota pelo fracasso dos rivais. Isso é bonito e saudável!
Entretanto, o esporte de maior envolvimento popular perde seu brilho quando a festa é tomada pela violência. Infelizmente, os limites entre a boa torcida e a motivação ao time são ultrapassados por atitudes doentias de fanáticos, pessoas desqualificadas para serem chamados de torcedores. Nos estádios, a polícia organiza operação de guerra para impedir o confronto. Mesmo assim, ao lado das notícias da festa, fica o saldo sombrio do quebra-quebra.
Não fosse isso, a festa estaria completa. Afinal, brigar para quê! Como tudo na vida, as derrotas e vitórias não são definitivas. No próximo ano, tem mais!



quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

PINHÃO, POVO DE FÉ, TRADIÇÃO E CULTURA!

                      As Rezas, os Cultos e a Fé Cristã representam um dos maiores legados dos portugueses na formação histórica, religiosa e cultural do povo brasileiro.
Em Pinhão, o povo ainda conserva as tradições herdadas ao longo dos séculos. Em várias localidades do interior, a comunidade se reúne em determinadas datas para a celebração de Rezas, em louvor aos Santos ou a Deus, representado pela Trindade Santa.
Nesse encontros, são recitadas as rezas, ladainhas e outros rituais de culto. Também, são erguidos mastros com a imagem do Santo, realizadas danças, como a dança de São Gonçalo, quermeces, mesadas de anjos e novenas.
Nas Rezas, o povo se reúne, venera, louva e pratica sua devoção. Além disso, é uma oportunidade para encontrar os amigos, compartilhar a mesa farta com alimentos típicos, fazer brincadeiras, colocar a prosa em dia e vivenciar momentos que a felicidade envolve todos os participantes, num ambiente de simplicidade, humildade e fé.
Uma dessas festas tradicionais religiosas é realizada todos os anos, no dia 08 de dezembro, na região de Faxinal dos Coutos, na localidade dos Vergilhos, promovida por Seu Izaias e Dona Ana, em homenagem à Imaculada Conceição.
Na sequência, alguns registros desse dia especial.

Seu Izaias, anfitrião do encontro.


Com Seu Jango Vergilio, patriarca da comunidade.

Isaias, filho do Seu Alcindo Zaia, convite para a Reza no dia 20 de janeiro, em sua propriedade.

Seu Silvio Marcondes e os relatos da região.

Darci Taques e amigos, compartilhando o delicioso bolinho de polvilho.

Com Seu Alcindo Proença, colocamos os causos em dia.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

DESFECHO


Fonte: imagesCAYMQA9M

O calendário, esta vã tentativa humana de dominar o tempo, condiciona a nossa vida. Há menos de trinta dias para o fim de ano, o momento inspira a busca por um abençoado lugarzinho no estacionamento das férias. Daqui para frente, é um olho nas atividades normais em fase de encerramento, com o outro já focado no merecido descanso.
Esse comportamento transparece nos contatos diários com as pessoas em todas as áreas, sejam os estudantes, os funcionários públicos, até os diversos setores da iniciativa privada. Exceção para o comércio, em que o movimento mais intenso do período consegue injetar nova adrenalina nos vendedores, possibilitando que o corpo e a mente adiem a recarga de novo ânimo, para enfrentar outra fatia do tempo devidamente prevista para o próximo ano.
De qualquer forma, a sociedade em peso prepara-se para o costumeiro desfecho. A internet ilustra bem essa fase de relaxamento generalizado. Se prestarmos atenção nas redes sociais, grande parte das mensagens postadas fala dos últimos dias de trabalho, de aula e de compromissos. Muitos comemoram a realização das provas finais, a apresentação das Monografias e TCCs, churrascos de encerramento de cursos, formaturas. No outro lado, professores dedicam-se às correções, relatórios, estudos dos casos em que a mãozinha do “bom senso” será reivindicada. Para quem orbita fora do universo da sala de aula, o relato é o mesmo: concluir para, enfim, descansar!
Fonte: imagesCA39W4AU
Poderia ser diferente? Para nós, é quase impossível imaginarmos outra fórmula. Desde que nascemos, aprendemos que dezembro e janeiro foram criados para a exaltação do ócio. Entretanto, no outro lado do mundo, nos países do hemisfério norte, não há férias prolongadas nesse período. Lá, acontece uma breve parada para o Natal e o Ano Novo. O descanso maior fica para os meses de julho e agosto, coincidindo com o verão naqueles cantos, enquanto aqui estamos trabalhando e tremendo, no inverno.
Em todos os lugares, o sol é o ponto comum para determinar o momento de abandonar o posto. Por isso, aguardemos as férias, esperando que sejam acompanhadas de muito calor, paz e felicidade!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

TRAVESSIA!

Há momentos em que precisamos deixar a sensibilidade conduzir os nossos passos. Para tanto, que tal a companhia da bela música “I am sailing”, do Rod Stewart, que retrata a nossa travessia pelos mares da vida, em direção da mais completa liberdade que só encontraremos na outra margem da existência!