Fonte: imagesCAHDLR23 |
Há três anos, deixamos a base política do governo
municipal. Passado esse tempo, é momento de refletir sobre o caminho
percorrido. Quanto mais a distância aumenta, tanto mais comprovamos ter seguido
pela melhor via.
Um governo sério começa pelo respeito à coligação
responsável pela conquista eleitoral. Já na largada, rompemos diante da falta
de honradez do vitorino em cumprir os compromissos políticos e administrativos.
Reeleito, demonstrou estar preocupado apenas com seu projeto pessoal e
autoritário. Abandonou vergonhosamente os bons princípios da Administração
Pública. Perseguiu funcionários e fez todo o tipo de negociatas para garantir
apoio político.
Tudo isso é de conhecimento partilhado da grande
maioria da população, vítima dos excessos desse (des)governo. Basta ver o caos
generalizado na Saúde Pública, a Educação desmotivada com os cortes do
quinquênio dos Professores e do CNS, estradas sem conservação adequada, funcionalismo
desvalorizado (só a greve garantiu o mínimo de reposição salarial!). Falta de
planejamento e gasto irresponsável dos recursos públicos em todos os setores
explicam a insatisfação popular, com a crescente expectativa para o término
deste mandato o mais rápido possível.
Neste momento,
ao reavaliar a decisão do PSC, renovamos a nossa determinação de construir um
novo projeto político pautado na mudança. Não há dúvida! Ao optarmos pelo
caminho da oposição, não fomos coniventes com os esquemas roedores do orçamento
público. Só para relembrar: Besourino, EDERLAND, bois a diesel, carretas e
prédios laranjas. Registramos várias vezes. Infelizmente, naqueles dias, não
encontramos eco e nem vontade política das autoridades competentes, para
fiscalizar e coibir a festança criminosa. Hoje, porém, as denúncias falam por
si.
Ao lado dos desvios administrativos, a falta de
palavra do prefeito respaldou ainda mais a nossa caminhada independente. Após
três anos, as recentes declarações do Presidente da Câmara, comprovam o comportamento
“duplo” do poderoso senhor: “não participo mais de reunião com o executivo (...)
o prefeito não cumpre nada do que foi acertado”, disse o vereador. Dessa
maneira, o vitorino foi enrolando o Executivo e o Legislativo. Agora, está às
portas do Judiciário. Continuará agindo assim quando este mandato virar pó?
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