sábado, 12 de maio de 2012

RECAPITULANDO

Fonte: imagesCAHDLR23
                      Há três anos, deixamos a base política do governo municipal. Passado esse tempo, é momento de refletir sobre o caminho percorrido. Quanto mais a distância aumenta, tanto mais comprovamos ter seguido pela melhor via.

Um governo sério começa pelo respeito à coligação responsável pela conquista eleitoral. Já na largada, rompemos diante da falta de honradez do vitorino em cumprir os compromissos políticos e administrativos. Reeleito, demonstrou estar preocupado apenas com seu projeto pessoal e autoritário. Abandonou vergonhosamente os bons princípios da Administração Pública. Perseguiu funcionários e fez todo o tipo de negociatas para garantir apoio político.

Tudo isso é de conhecimento partilhado da grande maioria da população, vítima dos excessos desse (des)governo. Basta ver o caos generalizado na Saúde Pública, a Educação desmotivada com os cortes do quinquênio dos Professores e do CNS, estradas sem conservação adequada, funcionalismo desvalorizado (só a greve garantiu o mínimo de reposição salarial!). Falta de planejamento e gasto irresponsável dos recursos públicos em todos os setores explicam a insatisfação popular, com a crescente expectativa para o término deste mandato o mais rápido possível.

 Neste momento, ao reavaliar a decisão do PSC, renovamos a nossa determinação de construir um novo projeto político pautado na mudança. Não há dúvida! Ao optarmos pelo caminho da oposição, não fomos coniventes com os esquemas roedores do orçamento público. Só para relembrar: Besourino, EDERLAND, bois a diesel, carretas e prédios laranjas. Registramos várias vezes. Infelizmente, naqueles dias, não encontramos eco e nem vontade política das autoridades competentes, para fiscalizar e coibir a festança criminosa. Hoje, porém, as denúncias falam por si.

Ao lado dos desvios administrativos, a falta de palavra do prefeito respaldou ainda mais a nossa caminhada independente. Após três anos, as recentes declarações do Presidente da Câmara, comprovam o comportamento “duplo” do poderoso senhor: “não participo mais de reunião com o executivo (...) o prefeito não cumpre nada do que foi acertado”, disse o vereador. Dessa maneira, o vitorino foi enrolando o Executivo e o Legislativo. Agora, está às portas do Judiciário. Continuará agindo assim quando este mandato virar pó?

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