quinta-feira, 24 de maio de 2012

CONVERSAS

Fonte: imagesCA8CVDEA

Quanto se trata de análise da conjuntura política local, o diálogo espontâneo com as pessoas é o melhor instrumento para se enxergar com maior alcance e mais clareza. Com o auxílio dos outros, podemos desembaçar as lentes das nossas opiniões.

Alguns dias atrás, encontrei um grande amigo. Deixo seu nome encoberto nas entrelinhas para preservá-lo das condenáveis retaliações ali do Paço. Em poucas palavras, apontou onde estão as peças mais importantes para a montagem do complexo quebra-cabeça eleitoral. Com certo grau de isenção, falou das possibilidades deste ou daquele grupo. Destacou as virtudes e fraquezas dos possíveis candidatos. Indicou as características indispensáveis ao perfil de um bom líder.

Enquanto ouvia, lembrei de um fato ilustrativo. Por várias semanas, tive problemas com um pneu. Calibrava o abençoado, rodava alguns dias, quando via, estava baixo, porém, nunca vazio por completo. Só lembrava da borracharia, na hora de sair. Não dava tempo. Então, passava num posto, estufava-o novamente e o esquecia, até encontrá-lo murcho mais à frente.

Fonte: imagesCA2MZ80M
                Num sábado pela manhã, saí de casa determinado. Toquei direto para a Borracharia do Bino. O titular não estava. Fui atendido pelo assistente, funcionário dinâmico e dedicado. O rapaz lidou de todas as maneiras e não conseguiu achar o furo. A explicação provável: o vazamento ocorria pela roda. Quando ia colocar o pneu de volta, o Bino chegou. Ao tomar conhecimento da situação, apenas perguntou com quantas libras tinha enchido o pneu antes de ser mergulhado na água. Trinta libras, foi prontamente informado. Sem vacilar, o eficiente borracheiro, do alto de sua montanhosa experiência, orientou para ser acrescentado mais quinze libras. Dessa forma, a borracha se dilatou. No próximo mergulho, logo as borbulhas denunciaram onde se escondia o minúsculo buraco.

Esse episódio encaixou-se na conversa por demonstrar a importância do acúmulo de experiências. Na definição dos candidatos, várias condições precisam ser levadas em conta, aliando-se dinamismo, capacidade, eficiência, sob as orientações dos bons princípios republicanos e democráticos. Na campanha eleitoral, encontrar o “furo” antes dos adversários, pode representar aqueles decisivos passos a mais na conquista da vitória.

Um comentário:

  1. gostei da comparaçao. torço para que os eleitores saibam ver as diferenças entre os candidatos que aí estao. se tiverem discernimento para ver onde estao os "furos" verao que para representar os pinhaenses tem que ser um candidato que tenha humildade, carater, capacidade e determinaçao, para conseguir pro nosso municipio o que estamos precisando e voce Paulo tem essas caractristicas e muitas outras, nao é rasgar seda mas é a opiniao de uma pessoa que te conhece a bastante tempo, e garanto a todos que vc é o candidato mais preparado para cuidar dos interesses da populaçao pinhaense. eliane

    ResponderExcluir