segunda-feira, 30 de abril de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
NO MESMO HORIZONTE
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Fonte: www.facebook.com |
No último domingo, Prudentópolis encantou o Brasil.
Com a participação engajada e contagiante de seu povo, o município venceu a
disputa no quadro a “Dança da Galera”, do Domingão do Faustão. Uma festa
emocionante para todos os paranaenses. As sombrinhas coloridas embaladas com
tanto entusiasmo elevaram a cultura prudentopolitana para além dos horizontes
de suas fronteiras.
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Fonte: danca-2_620[1] |
Por isso, durante a apresentação fomos incluídos na
mesma torcida. Além da proximidade e das condições geográficas, guardamos
muitas outras semelhanças quanto ao estilo e ao modo de vida, típicas das
cidades interioranas. Claro, deve-se resguardar as especificidades étnicas e
culturais. No caso, a forte colonização ucraniana, carro chefe da formação
histórico-social de Prudentópolis. Porém, o jeito simples e acolhedor das
pessoas faz as características de toda a região convergirem para o mesmo ponto,
incluindo-se aí todos os municípios do entorno de Guarapuava.
A simplicidade da vida do homem da roça, no cultivo do
feijão, no trato com os animais, destacou-se na reportagem. Ao lado das belas
paisagens naturais, os costumes e a maneira espontânea de agir conquistaram o
público. A vitória veio desse comportamento social composto por muita
originalidade, franqueza e respeito, tendo como cenário o verde das matas dos
faxinais, em contraste com os riachos cristalinos e as cachoeiras paradisíacas.
No belo espetáculo, também foi possível reconhecer um
pouco do Pinhão com suas maravilhas étnicas, culturais e paisagísticas. No
domingo mesmo, antes de assistir ao show dos nossos vizinhos, acabávamos de
chegar do Faxinal dos Coutos, onde passamos o final de semana, com toda a
família, na Pousada Paiol, do nosso amigo Dino Bággio. Um recanto magnífico,
formado no vale do Iguaçu. Excelente opção para desfrutar o sossego
reconfortante das dádivas da natureza, acompanhado da farta mesa campeira, sem
falar na caipirinha do alambique e do encorpado vinho colonial.
Dessa maneira, o destaque televisivo de uma cidade
próxima serviu para elevar nossa autoestima local e regional. Por um momento,
acompanhamos riquezas humanas e naturais, parecidas com as nossas, seduzirem os
maiores centros urbanos do país. Prudentópolis demonstrou-nos como se faz isso!
sexta-feira, 27 de abril de 2012
PINHÃO TAMBÉM REIVINDICA A CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL REGIONAL.
Participei em Guarapuava, no dia 18/04, do Ato Público
do PSC, em apoio à instalação do Hospital Regional de Guarapuava. A reunião foi
organizada pelo Presidente do PSC de Guarapuava, Jauri Gomes, e contou com a
participação de várias lideranças empresariais e da área da Saúde Pública. Também
prestigiaram o evento o Presidente da Câmara M. de Guarapuava, Ver. João Napoleão,
e o Deputado Estadual Leonaldo Paranhos (PSC).
Na oportunidade, o Deputado Paranhos manifestou seu
apoio a essa importante reivindicação para a população de Guarapuava e região.
No mesmo sentido, em nome da comunidade pinhãoense,
destaquei o quanto o Hospital Regional poderá melhorar a situação das
pessoas do nosso município que precisam de atendimento especializado de Saúde.
Esse Ato Público vem somar-se ao trabalho de todas as
lideranças políticas que estão atuando junto ao Governo do Estado em prol dessa
demanda.
terça-feira, 24 de abril de 2012
CHOQUES FATAIS
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Fonte: imagesCA8DE4WK |
Há cem anos as águas do Atlântico Norte recolheram o
Titanic em suas profundezas. Porém, sua história permaneceu na superfície das
catástrofes mais surpreendentes do século. O naufrágio do maior transatlântico
até então construído alcançou nossos dias como símbolo da fragilidade do ser
humano, mesmo com sua incontestável capacidade de realizar fabulosos projetos
tecnológicos.
Imponente,
seria impossível afundar, conforme anunciavam seus construtores. Logo na
primeira viagem não superou as manobras inclementes do acaso! Por isso, a
tragédia, amplamente reproduzida no cinema e em documentários, segue transmitindo
inúmeras mensagens muito além dos domínios da navegação. Pela dimensão do acontecimento,
as lições de vida se multiplicam, apontando para a necessidade de se redesenhar
a convivência em nossa sociedade injusta e desigual.
Infelizmente, as diferenças entre as condições de
salvamento da primeira classe e dos viajantes menos privilegiados são reproduzidas
em terra firme. A situação econômica, por si, garante vagas nos melhores
atendimentos, seja nas questões de assistências emergenciais ou de qualquer outro
setor de prestação dos serviços públicos. Com dinheiro, diminuem-se os riscos de
perecimento quando as necessidades colocam perigosos obstáculos no caminho das
pessoas. Na acirrada competição pela sobrevivência, a solidariedade sempre é a
primeira a sucumbir. Salva-se apenas quem pode!
Mesmo com a indiferença comportamental dos espectadores,
o trágico fim do Titanic transmite às sucessivas gerações o sinal de alerta da
humildade. O colosso dos mares, recoberto de bactérias no fundo do oceano, sinaliza
para evitarmos o terrível equívoco de nos sentirmos imbatíveis. Até os mais
poderosos estão sujeitos de ir a pique! Basta um descuido ou um deslize
promovido pelo sentimento de grandeza para a viagem terminar antes e de forma
bem diferente do previsto.
A moderna tecnologia há muito superou as falhas do
gigantesco vovô submerso. Hoje, tornou-se mais seguro navegar. Nesse sentido, também
precisamos melhorar as nossas atitudes. Ao
nos lançarmos nas travessias deste mundo, podemos evitar muitos choques fatais.
Aprendermos com as falhas anteriores, livrar-nos do peso excessivo da
arrogância, são medidas fundamentais para conduzirmos a embarcação da vida em
segurança até o seu destino final.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
SEM RUMO
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Fonte: imagesCAYEQO7F |
Começo a escrever sem rumo definido, porém não me
deixo abater. Não é a primeira vez, nem será a última. Sentir-se meio perdido
de vez em quando, faz parte da caminhada. Aliás, em muitas situações, o caminho
incerto conduziu a grandes descobertas. Vejam o exemplo do Cabral. Imaginava
estar no rumo das Índias. Acabou desembarcando por aqui. No final, a rota
diferente trouxe-lhe melhores resultados.
Meu caso é outro. Não sigo por mares “nunca dantes navegados”.
Nem me proponho a grandes deslocamentos. Mesmo assim, avanço às escuras, por
não contar, neste momento, com a bússola da inspiração. Sem ela, passo distante
do iluminado norte das ideias. Por isso, será muito difícil encontrar o caminho
das boas histórias, das narrativas envolventes. Nem vou me arriscar pelos lados
dos argumentos bem arquitetados. Seriam poucas as chances de ao menos chegar
até eles pelas vias secundárias da enfraquecida reflexão.
O jeito é seguir o caminho cheio de voltas da pequena
criatividade. Mesmo à deriva, sempre se chega a algum lugar! Claro, nesta minha
viagem em direção ao imprevisto, descarta-se, de imediato, a possibilidade de
se descobrir um novo Brasil. Quando ancorar novamente, será fácil reconhecer a
terra de outras tantas passagens. Só seguir em qualquer direção para se deparar
com as mesmas paisagens de sempre. Então, lá poderei tranquilizar os meus
passos? Finalmente terei encontrado o rumo certo?
Nessa condição deveria sentir-me seguro. Saber onde se
está pisando, traz o natural conforto do sentimento de proteção. Entretanto, o
conhecido é cercado pelos entediantes muros da mesmice. Basta algum tempo ali
para a inquietação bater à porta. Enfrentar a incerteza da jornada é
desgastante, mas garante valiosa recompensa. Permite a escolha da direção, seguindo-se
apenas os impulsos dos ventos da liberdade. Por isso, não há dúvidas: sentirei
saudades deste vagar sem rumo!
De qualquer modo, ir em frente, mesmos às voltas, significa
ter diante de si o iluminado horizonte das novas conquistas. Ao visualizá-las,
sem o auxílio dos instrumentos de orientação, descobre-se ter seguido o rumo
certo. Caso contrário, a viagem segue. Até encontrá-lo.
sábado, 7 de abril de 2012
REINCIDÊNCIA
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Fonte: imagesCAG0PFS2 |
A canção “Um certo Galileu”, do Pe. Zezinho, todos os
anos oferece belas reflexões sobre os acontecimentos pascais. Em poucas
estrofes, temos as principais imagens de toda a doutrina cristã. Mesmo sendo uma música bastante conhecida,
continua a mexer com a gente, por destacar o impacto das palavras de um jovem
simples enquanto projeto de vida para o ser humano.
“O fenômeno de um jovem Galileu” continua atraindo
pessoas em todos os lugares. Os séculos se sucedem, o homem se reinventa.
Surgem novidades tecnológicas fantásticas. Os costumes, o convívio em
sociedade, tudo se transforma. O mundo onde se deu o advento do cristianismo
tinha outras necessidades. As pregações
compiladas nos Evangelhos refletem aquele contexto histórico-social. Então, uma
pergunta apresenta-se inevitável: por que após tanto tempo as mesmas palavras
continuam atraindo multidões?
Em qualquer sociedade, sempre existiram pessoas com
maior destaque. Um grupo seleto com talento especial em alguma área. Ideias,
inventos, contribuições significativas para a humanidade costumam garantir
lugar nos degraus mais elevados da fama. No entanto, tudo é transitório. Quanto
tempo um homem consegue ser reverenciado? Por mais relevante feito, ninguém
permanece como referência no cenário mundial muito além de findar seus dias.
Aos poucos, o famoso vai se apagando. Tudo vai parar nos livros e em outras
formas de registro, na vã ilusão da perpetuação de uma grande personalidade.
Só por essa rápida constatação, percebemos a
grandiosidade incomparável da doutrina cristã. O tempo nada pode fazer para
apagá-la ou diminuí-la. Ao contrário, quanto mais distante ficam aqueles dias
lá no Monte das Oliveiras ou nos outros cenários usados pelo Jovem Galileu,
tanto mais as pessoas recorrem aos seus ensinamentos para encontrar orientação
na difícil travessia pelos mares da vida.
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Fonte: imagesCAB41AW6 |
Mesmo assim, o ser humano continua reincidente na
crucificação. No caso da Saúde Pública, tema da Campanha da Fraternidade, observam-se
as injustiças sociais, as desigualdades absurdas, o tratamento vergonhoso da
população mais carente. Todos os dias as fortes cenas do Calvário são revividas
por inúmeras famílias, vítimas da precária assistência, do humilhante
atendimento na base da troca de favores políticos.
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